Apesar do mau desempenho e do vexame diante do Bragantino, treinador se recusa a falar em demissão
O fracasso do São Paulo contra o Bragantino, que venceu por 3 a 1 e avançou na Copa do Brasil na noite dessa quarta-feira, no Morumbi, não chega a ser uma novidade para o técnico Muricy
Ramalho em sua atual passagem pelo clube. Idolatrado pela torcida pelo tricampeonato brasileiro conquistado com os títulos obtidos entre 2006 e 2008, o treinador acumula o terceiro revés contra um rival de menor expressão em apenas dez meses.
Ramalho em sua atual passagem pelo clube. Idolatrado pela torcida pelo tricampeonato brasileiro conquistado com os títulos obtidos entre 2006 e 2008, o treinador acumula o terceiro revés contra um rival de menor expressão em apenas dez meses.
Em novembro do ano passado, o time tricolor chegou à semifinal da Copa Sul-Americana como franco favorito diante da já rebaixada Ponte Preta, mas foi derrotado em casa por 3 a 1 no jogo de ida e não passou de um empate por 1 a 1 no duelo derradeiro, disputado em Mogi Mirim. Àquela altura, a equipe já estava longe da briga contra o rebaixamento no Brasileiro, mas tinha um time bem mais limitado que o atual.
O cenário se repetiu no Campeonato Paulista diante da Penapolense. Jogando partida única no Morumbi, deu um chute nos 90 minutos e acabou eliminado nas penalidades por 5 a 4. A torcida poupou o treinador das críticas e dirigiu a "metralhadora" para os jogadores.
Desta vez, nem mesmo Muricy escapou das vaias. Impassível à beira do gramado diante de um time indolente, não soube sair da armadilha montada por Paulo César Gusmão e foi mais uma vez abatido em seus domínios.
"Deu impressão que sim, nos 15 minutos, parecia que íamos passear em campo. Poderíamos ter matado o jogo, mas futebol é isso, os caras são profissionais. O Bragantino mereceu", limitou-se a dizer o técnico, que não soube explicar como o time não consegue evoluir após oito meses de temporada. "Fomos incompetentes", ressaltou.
Apesar do mau desempenho e do vexame diante do Bragantino, Muricy se recusa a falar em demissão e respondeu asperamente quando perguntado se entenderia se a diretoria pensasse em tirá-lo do cargo. "Você pensa assim porque você é um cara ruim. Tenho contrato com o São Paulo e vou cumprir", disparou ao repórter que fez a pergunta.
FONTE: otempo.com.br
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