sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Conheça a candidata à Presidência Marina Silva (PSB)


Ex-ministra ascendeu à liderança da chapa após a morte de Eduardo Campos
Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima nasceu em 8 de fevereiro de 1958, em Breu Velho, no Acre. Filha de um casal de nordestinos que migrou para buscar uma vida melhor na
pequena comunidade acreana, tinha dez irmãos. Cresceu no seringal, e perdeu a mãe aos 15 anos. Queria ser freira e aprendeu a ler só na adolescência, quando a avó a avisou que a vida religiosa não aceitaria aqueles que não sabiam ler.
Desenvolveu muitas doenças por viver na mata com a família, e, com isso, teve de buscar tratamento na capital Rio Branco, onde, entre a dedicação à religião e ao trabalho como empregada doméstica, procurava estudar. Depois de aprender a ler e escrever, obteria formações na área de história e uma pós-graduação em psicopedagogia.
Em um curso de liderança rural, Marina conheceu o ativista, sindicalista e líder seringueiro Chico Mendes, figura notória na luta pelos trabalhadores que da floresta amazônica viviam. Ao lado de Mendes, fundou a CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Acre, em 1984, com o seringueiro como coordenador e Marina como vice da entidade.
Em 1986, Marina Silva se filiou ao PT (Partido dos Trabalhadores) e concorreu ao seu primeiro mandato eletivo — de deputada federal, não se elegendo. Em 1990, candidatou-se à deputada estadual e obteve uma grande votação.
Ela chegaria ao Congresso Nacional quatro anos depois, eleita como a senadora mais jovem da história da República do Brasil, quando tinha 36 anos. Ela cumpriria o seu mandato de oito anos e seria reeleita mais uma vez, em 2002. Em Brasília, tornou-se conhecida dentro e fora do País por sua luta pelo meio ambiente.
Com a eleição de Lula para a Presidência, a então petista assumiu o Ministério do Meio Ambiente, em 2003. Na pasta, ela trabalhou em políticas que seguiam quatro diretrizes básicas: maior participação e controle social; fortalecimento do sistema nacional de meio ambiente; transversalidade nas ações de governo; e promoção do desenvolvimento sustentável.
Marina Silva deixou o governo em maio de 2008. Na carta enviada ao presidente Lula, dizia que enfrentava dificuldades dentro do próprio governo, alegando não conseguir "dar prosseguimento à agenda ambiental federal". As questões envolvendo a liberação de licenças ambientais para obras tidas como prioritárias para o governo Lula, como as obras no rio Madeira, em Rondônia, resultaram em divergências de Marina com a então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, já em 2007. Marina retomou seu mandato no Senado.
Em agosto de 2008, Marina deixa o PT e se filia ao PV, partido pelo qual termina em terceiro lugar na disputa à Presidência em 2010, ao lado do empresário Guilherme Leal. Sua votação atingiu cerca de 19% do total do eleitorado.
Em 2011 Marina deixa o PV, e passa a articular a formação de uma nova legenda. Em fevereiro de 2013 foi lançada a Rede Sustentabilidade, também enfocada no meio ambiente e na sustentabilidade.
Como seu partido não conseguiu registro a tempo no TSE para concorrer às Eleições deste ano, Marina optou por se filiar ao PSB, partido que aceitou acolher os integrantes da Rede Sustentabilidade. Em uma carta oficial divulgada pela Rede, os membros do partido afirmam que deixarão o PSB assim que o conseguirem o registro definitivo no TSE da sua própria sigla.
Com a morte de Eduardo Campos em um acidente de avião no litoral de São Paulo em agosto de 2014, Marina é alçada à liderança da chapa do PSB para concorrer à Presidência, se destacando logo nas primeiras pesquisas de intenção de voto, antes mesmo de ter sua candidatura oficializada.

FONTE:  noticias.r7.com/eleicoes-2014/conheca-a-candidata-a-presidencia-marina-silva-psb-25082014
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